Publicado em:
06/06/2022
O HousingPact está desde março de 2019 interagindo para entender como nesta união de grandes corporações e startups podemos melhorar a experiência de moradia de pessoas de classe C e D. Existiram alguns acertos e erros e isso levou a dois aprendizados essenciais: os pilotos proporcionam uma aprendizado enorme e o funding para os negócios de impacto tem alguns vazios que precisam ser preenchidos para que eles sobrevivam e para que não se distanciem de seu objetivo principal: trazer um benefício consistente social e/ou ambiental.
No mês de agosto o Sicoob ingressou como realizador do HousingPact, o que traz muitas oportunidades buscadas desde o início deste processo e que se materializam nesta parceria. Uma delas é o financiamento a taxas razoáveis para reformas e outras melhorias que se encaixam na atuação da cadeia estendida da habitação na qual o HousingPact atua, outra é a experiência em estruturar, apoiar e desenvolver cooperativas que é uma maneira consistente de atuar de forma equilibrada com e para o público de baixa renda. Nesse segundo item é possível perceber uma grande via para: replicar negócios de impacto analógicos, isto é, que possuem uma atuação presencial e encontram dificuldades em escalar sem parceiros e articuladores locais, dar sustentabilidade a entrantes de negócios de impacto que precisam reduzir custos e necessitam de apoio no seu início e a médio prazo é uma possibilidade de trazer solidez para este setor para que eles dependam menos do recurso de grandes corporações como clientes ou investidores e tenham mais liberdade para atuar. Já está sendo alinhado a participação da organização nos pilotos, como o Reformular, anfitriado pelo Instituto InterCement que tem como objetivo dar acesso a reformas eficientes (dentro do prazo e orçamento) e financiamento em Apiaí – SP e outras experiências na Zona Leste da capital paulista. E, claro, que ter um banco na Rede, ainda mais um que tem em seu core a ideia distribuição de recurso somente para seus correntistas e experiência com classe C e D leva o Programa a outro patamar de contribuição com as startups e alavancamento de pilotos mais abrangentes que beneficiem mais pessoas.
Neste 3º ciclo do Programa além do que está dando certo ter continuidade; como pilotos mais robustos que aprofundam relações da Rede e oferecem ao mercado soluções estruturadas, a interações do grupo será intensificada e pilotos leves estão elaborados para trazer uma aprendizagem mais rápida e o potencial de ações simples para replicação.