Publicado em:
07/11/2025
A estratégia de Inteligência Artificial da Apple acaba de dar um salto quântico — e inesperado. Rompendo barreiras competitivas em prol da inovação, a gigante de Cupertino planeja utilizar um modelo Google Gemini de 1.2 trilhões de parâmetros para ser o motor da nova geração da Siri.
Esta não é apenas uma atualização incremental; é uma redefinição completa das capacidades da assistente virtual. Ao optar por um modelo de 1.2 trilhões de parâmetros — uma escala massiva de processamento —, a Apple sinaliza que a "nova Siri" deixará de ser apenas uma interface de comando para se tornar uma verdadeira inteligência conversacional complexa.
A escolha deste modelo específico do Google sugere que a Apple está priorizando a capacidade bruta de raciocínio e a vasta base de conhecimento do Gemini sobre o desenvolvimento de um modelo proprietário dessa magnitude neste momento. Isso indica um futuro híbrido interessante: a privacidade e rapidez do processamento on-device da Apple combinados com a força bruta da IA em nuvem do Google para tarefas complexas.
Este movimento levanta uma questão crítica para todo o ecossistema de inovação: estamos entrando na era da "Grande Consolidação" da IA, onde até os maiores players precisam colaborar para alcançar o próximo nível de inteligência artificial geral? Se a Siri finalmente cumprir sua promessa original com a ajuda do Google, as regras do jogo para assistentes pessoais acabaram de mudar.